Meio ano e uns acontecimentos!


Em dezembro eu apresentei o meu Trabalho de Conclusão de Curso em Pedagogia, a monografia foi publicada no site da biblioteca da PUCRS. O tema foi: Crianças pequenas são capazes : autonomia e apego seguro. Clicando no link é possível baixar e ler o trabalho. 

Defendi o trabalho grávida de sete/oito meses da Flora, com o Ákilah no colo, com 'louvor'. Recebi nota máxima, com o convite para publicação de artigo e a tal da publicação na biblioteca. Os corres não pararam por aí, tive que fazer ajustes para a publicação acontecer de fato, autorizar, escanear etc. Em menos de uma semana, quando achei que conseguiria finalmente descansar! 

Flora nasceu em 10/02/22, num parto domiciliar amoroso e familiar. Mostrando para que veio ao mundo. De forma aterrada e firme. 

Aos poucos voltei a ler, e só agora, de fato, escrever. Sentar no computador e colocar as ideias em ordem! Mas, ainda é bastante desafiador em vários aspéctos, como:
  1. Conseguir me colocar no foco do processo, aceitar que sou pessoa e tenho direito a fazer essa atividade que me preenche imensamente;
  2. Sentar, de fato, e escrever, sem interrupções a cada 5min;
  3. Fazer tudo isso sem culpa por não estar dando atenção aos meus filhos pequenos;
  4. Confiar que sou capaz de escrever alguma coisa que faça sentido aos outros e não somente a mim e a minha bolha.
Lidar com as inseguranças é um trabalho árduo na vida de uma mãe. Não conheci uma só mulher que não se sentisse insegura em voltar, de alguma forma, a fazer o que ela sempre fez, após o parto.


Ákilah tem 3 anos e dois meses e Flora tem quase sete meses. Duas fofuras, que dão muuuuito trabalho, muitos cabelos brancos e provocam noites mal dormidas. Ákilah vem de uma longa temporada de gripes com febre, que nos deixaram bastante exaustos, principalmente por ele já ir a escola e, nesses momentos de doença, ficar em casa e bagunçar a rotina que eu já havia estabelecido. 

Minha meta de leitura está enorme no skoob, são 36 livros e essa lista só cresce!


Minha lista de livros lidos é essa:
Com 3,166 páginas lidas. Isso foi mais do que eu li nos últimos anos, fora semestre passado com o TCC. Vou deixar o link da minha meta aqui: meta de leitura de 2022.
Tenho lido muito no Kindle, que tem me ajudado muito a amamentar e ler ao mesmo tempo, embora eu ainda cultive a leitura em papel. E, como vocês podem ver, eu sigo com a minha mania de ler um pouco de cada livro e ir alternando conforme minha vontade e necessidade do momento!

Bueno, isso é só um pouco do que aconteceu nos ultimos meses, nem se compara com a muvuca que é estar na casa dos pais, ter dois filhos, tcc, pandemia e afins. 
Aos poucos, pretendo voltar aqui, contar coisas novas, trazer resenhas e contos (estou cheia de ideias). 

4 comentários:

  1. viva mas a que custo né? tem sido a minha frase nos últimos meses/anos? hahaha muitos conflitos pessoais. isso bate demais! aqui tô tentando desapegar do blog, que era meu cantinho de refugi, por não conseguir encaixar na rotina em casa com a pequena, mesmo quando dorme. fim do dia sobrou foi nada da gente. o que tem dado certo, como um novo refúgio, como uma nova decisão de mim pra mim, tá sendo a academia. 1h pra manter a sanidade haha inclusive já em crise pois aparentemente esse fim de ano não consigo ir mais :( só fim de janeiro se os bons deuses me ajudarem hahahaha que tá foda!!! vamo que vamo

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    1. Aqui é a Muryel, não sei porque não aparece a opção de logar na conta, mas enfim. Sim, a maternidade tem dessas, são fases loucas depois de fases loucas e a gente segue se reinventando, se desapegando, se buscando. É cansativo? É. Mas, dizem que passa. Sei lá quando!

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  2. Olá, Muryel.
    Poder te ler e me encontrar em suas palavras é deveras reconfortante. Tenho um bebê de um ano e um mês e estou no penúltimo semestre da faculdade e muitas vezes me sinto culpada por não conseguir passar mais tempo com meu filho ou por estar cansada demais para ler ou sair com amigos. Demora um pouco para se estabelecer uma nova rotina, mas acontece eventualmente.
    Aliás, seus bebês são lindos!

    Caso queira me ler: https://yesterdays-notes.blogspot.com/

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    1. Oi, aqui é a Muryel, sim, mas tenta não sentir culpa, pq os pais não sentem culpa por fazerem coisas que precisam fazer, que gostam de fazer. Só as mães. Incrível né?! Isso é algo que colocaram na gente. Essa culpa que aprisiona. Te liberta disso. Tu estando bem, feliz e completa, teu bebê também estará. E não tem nada melhor para os filhos que uma mãe feliz! Um dia eles vão dizer pra gente "ah mas tu te privou porque quis, porque tu poderia ter feito isso ou aquilo", assim como eu disse pra minha mãe, que parou de trabalhar quando eu tinha 4 anos porque eu sentia saudade dela. Pra na adolescência eu não querer ver ela nem pintada.

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