Às vezes, tarde da noite, a tristeza invade meu quarto, tomando em suas mãos meu frágil coração. Ela percorre minha alma com uma rapidez admirável, pinta de preto as paredes, deixa-a fria e magoada.
As pessoas gostam de te julgar conforme bem entendem, sem ao menos sabem como você se sente ou porque age daquele jeito. Ninguém para pra entender seus sentimentos, suas mágoas e a primeira coisa que lhe vem aos lábios são ofensas, palavras baixas e imundas.
Não sou dona da razão, nunca fui e nunca serei! Mas, sei que tem muita gente por ai que tem menos direito de se queixar do que eu, sou justa e não gosto que falem coisas erradas das pessoas queridas para mim.
Só que há um limite para a paciência, há um limite para a dor, há limite para o "deixar passar". Chega um ponto no qual não podemos mais relevar o que acontece a nossa volta. O coração dói, aperta e sangra, as lágrimas brotam e os sorrisos somem.
Uma hora a gente se cansa de sofrer ou de tentar ser forte (sendo que por dentro somos moles e com um coração enorme), e simplesmente parte, parte sem rumo, sem direção. Apenas some para esquecer o que passou e nunca mais volta.
Não quero partir, mas, já estou no limite, meu coração não aguentará por muito tempo! Partir-se-á sem conserto, será uma viagem de ida e sem volta.
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