Hoje eu vejo com outros olhos
Tudo o que vivi
Tudo o que passou
E todos que amei
Pessoas insensíveis e calculistas
Garotos rebeldes e sem futuro
Garotas interesseiras e fureis
Familiares ignorantes e bitolados
E realmente de onde se menos espera
A salvação aparece
São como braços acolhedores
Que te seguram forte
O amor, realmente o amor
A compreensão e a liberdade
A segurança e a certeza
Sem julgar, somente a amar
Gosto da minha vida simples
A simplicidade é por direito livre
Corpo preso ao chão, mente no ar
Pensamentos insanos e conflitos pessoais
Meu modo de pensar me assusta, às vezes
Assusta a todos, sempre
E como são limitados para me entender
Reprimem-me ferozmente
Amo tudo o que é velho
O velho é clássico
Música, arte, arquitetura, moda, literatura
Já as pessoas, algumas, às vezes
Os mais velhos bitolados não vêem que tudo mudou
Deus me perdoe, pois serei velha, um dia, talvez
Mas, mesmo os velhos podem abrir suas mentes e voar
Se libertar de todas as correntes do passado
E o que dizer dos mais novos
Mentes insanas preenchidas com parafusos e pregos
Bocas que cospem fumaça
Corpos movidos a álcool
São máquinas mal feitas e não programadas
A juventude de hoje está perdida
Ninguém acredita em sentimentos
Desconhecem o amor
Animais ferozes são mais sensatos que o próprio bicho-homem
Oh deus, socorra esse mundo
Onde os velhos reprimem
Onde os jovens se rebelam
Liberte o mundo, preenchendo-o de amor
Crie uma dimensão onde não haja dor
Onde a liberdade seja sentida em cada canto
Um mundo onde ninguém
mais tema
Um mundo onde todos pensem com suas vontades
Onde cada um seja único, diferente e insubstituível
Um lugar sem preconceito
Onde a lua e o sol nasçam juntos e nunca se ponham!
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