Peço desculpas pela demora deste capítulo, foram meses em escrever, falta de tempo, escola, outros projetos, enfim, espero que gostem deste, e logo trarei mais, prometo!
A mulher continuava caindo e Miguel voava descontroladamente
atrás dela, Rose conseguia se lembrar de algumas coisas, de alguns momentos com
Miguel em sua vida anterior, mas nada muito claro. Aquela situação era
angustiante, fora que, sua perna doía cada vez mais.
Quando, ela ouve do nada, seu nome ao longe.
"Rose...", "Rose está agitada", "Rose irá acordar, eu
sei que irá". Eram vozes conhecidas, familiares, claro, sua família
deveria estar preocupada. Mas, preocupada com o que?
Estava escuro e frio Rose queria sair dali, mas não sabia
como. Até que uma voz suave lhe disse, ao longe, quase como um sussurro.
– Abra os olhos... – disse a voz – Volte para mim minha
rosa...
Os olhos de Rose abriram imediatamente, aquela era a voz de
Miguel chamando por ela. Agora tudo estava claro, lógico que ela teria que
pedir explicações a ele depois, mas, no momento teria que se fazer de
desentendida.
Ela senta-se lentamente, apoiando as mãos na cama. Seus cabelos
pendiam em cachos soltos sobre os ombros e ela podia notar os olhos de Miguel
neles, era embaraçoso, porém havia os outros no quarto e ela teria que
acalmá-los.
Por fim, recobrando as forças e com esforço, mantém a voz
calma e clara para falar com os familiares.
– Estou bem pessoal, é sério, não se preocupem. – ela sorria
docemente tentando os acalmar.
A Gretah e a mãe de Rose estavam uma pilha de nervos, já seu
pai estava de certa forma, calmo, porém com aquele olhar apreensivo e distante.
Ela logo pediu licença aos demais, pois, estava suada e precisava lavar-se e
trocar-se. Gretah ficara no quarto, mas logo Rose a pôs para fora dizendo que
queria ficar sozinha.
Rose foi retirando o vestido lentamente, peça por peça o
rastro de um vestido ficava no chão o quarto. Logo, parando na frente de um
longo espelho, que lhe permitia ver todo seu corpo, a jovem fitava seu corpo
coberto por um fino vestido que ficava por baixo das outras peças de roupa. O
espartilho apertava sua cintura e seios, deixando a mesma fina e a pele clara
do colo exposta, quase saltando do decote.
Pensava longamente no que havia de tão atraente naquele
corpo pequeno e sem graça, sem falar na cicatriz enorme em sua perna. Rose logo
subiu a barra do fino vestido para conferir – o que fazia todas as noites – o
estado daquela marca que nascera com ela.
Derrepente é tomada por um misto de dúvida, espanto e
alegria. No lugar da cicatriz que tanto a atormentara estava um lindo e
delicado desenho. Era a forma simples dos espinhos de uma roseira tramados e
dando a volta em sua perna direita. Era como se, enquanto dormia, alguém
tivesse retirado aquela marca tenebrosa e no lugar dela tivesse desenhado
espinhos delicados se agarrando fortemente em sua perna.
Não contendo sua felicidade sentou-se na cama e ficou a
admirar. Mal notara o tempo passar, já era noite e da janela podia ver a lua e
as tímidas estrelas salpicando o céu. Derrepente uma forte brisa soprou,
fazendo as finas cortinhas estremecerem e levantarem no ar.
Miguel aparecera em sua janela, estava sentado no parapeito
da mesma, a fitando fixamente. Rose sentia os olhos do mesmo a despindo, era
embaraçoso ser vista com roupas tão transparentes e intimas.
Miguel não conseguia conter-se, aquela visão era o paraíso,
seu corpo estava igual ao que ele se lembrava, aquelas curvas em um corpo tão
pequeno e delicado o deixava desnorteado. Ele logo desceu do parapeito da
janela e foi andando lentamente até Rose, que estava parada, sentada em sua
cama o acompanhando com os olhos.
O coração da jovem palpitava freneticamente ao ver seu amado
se aproximando, ela queria se cobrir sentia vergonha, porém não conseguia
reagir, aqueles olhos azuis profundos a hipnotizavam.
O corpo todo do jovem estava ficando quente, era sua
alma-gêmea, com roupas tão reveladoras, a poucos passos de distancia. Ele logo
chegara até sua amada e delicada Rose, ajoelhando-se a sua frente e fitando
fixamente seus olhos. Miguel pegara uma das mãos da jovem a acariciando
delicadamente com o polegar e em um sussurro doce e melodioso profere aquelas
palavras profanas.
– Seja minha Rose, una-se a minha alma, novamente! Eu lhe
imploro! Sei que se lembrou... De nós... – mesmo sendo uma súplica, era tão
quente e queimava feito fogo, avivando o desejo na alma da jovem.
O rosto de Rose esquentara derrepente, assim como seu corpo
todo, ressaltando partes especificas que pareciam pegar fogo. A jovem
arquejava, mal conseguia respirar ou falar. Sua mente estava confusa, ela o
queria, mas temia. Embora estivesse apreensiva ela concorda com a cabeça,
mordiscando um tanto incerta, os lábios enquanto fitava fixamente Miguel.
O coração do rapaz quase saíra pela boca, ela não imaginava
o quanto ele a queria e esperara por ela. Miguel prontamente soltou sua mão e
ainda ajoelhando a frente da jovem, foi passando as mãos por seus tornozelos e
subindo, juntamente com seu toque, o vestido da jovem.
Continua...
não vejo a hora de ler o resto..... espectativa....
ResponderExcluirEu quero mais essa historia e muito lida e cheia de amor
ResponderExcluirEu tenho que tomar vergonha na cara e escrever mais!
Excluirsisi quero ++++
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