Era uma vez, quando o mundo era mais mundo e mais bonito do que é agora, quando as plantas e os animais não eram inferiores e eram chamados de lit. Os lits eram criaturinhas translucidas, sem uma forma específica, mas algumas características eram marcadas conforme a forma das quais eles nasciam. Haviam aqueles que nasciam das águas e do coração de luz que gerou toda a vida, aquelas que nasciam das folhas, das raízes ou da terra, tinham os delicados que nasciam das folhas e do vento, ou os que nasciam do centro dos vulcões, os das pedras e por assim iam as coisas.
Certo dia eu pude presenciar o amor surgindo em dois pequenos lits, uma bela das pétalas e um gentil da terra. Vi sua amizade crescendo, simples e verdadeira, até explodir em fagulhas de luz com um pequeno toque que gerou tanta luz como uma estrela explodindo no universo! Era assim que acontecia o amor de almas com os lits, esse amor era diferente do amor universal que vibrava na terra, que todo vivente conhecia tão bem.
Os dois pequenos andavam lado a lado, eles brilhavam e o ar ao seu redor era doce e fresco como mel e o vento pós chuva no quente do verão. As folhas sutis que pendiam na pequena cintura da mocinha, os fios de luz e orvalho que eram seus cabelos, os lábios como um botão de uma minúscula flor. Ela deslizava sob o ar. Já o jovenzinho, maciço, quente, ligeiro na sua calma despreocupada. Por onde andavam uma nova relva verdejante surgia.
Tudo era lindo naqueles dias, as noites eram iluminadas, não eram escuras como as que nós conhecemos hoje. Era fresco, o crepúsculo brindava com o dia. As nuvens no constante azul, rosa e laranja. Era a terra do verão. Até aquele dia em que tudo tornou-se como é agora.
Estávamos com nossos afazeres, quando nos comunicaram que seres precisavam de nossa ajuda. Crianças perdidas no universo que aguardavam pelo nosso apoio e esperavam ser acolhidas.
Estava tudo certo, até que aquela bola de luz veio se aproximando, só que quando chegou perto o suficiente para vermos que a carruagem que vinham era feita de lava pura que guardava formas negras, eu diria que até disformes, deformadas pela tristeza, desamor, o mal e a ganância. Quis gritar e voltar atrás no que disse, eles acabariam com toda a beleza que havia aqui.
Quando a carruagem aterrissou pude ver seus pés finos e compridos surgindo entre a multidão de pequeninos. Eles tinham pelos, garras, prezas e chifres. Quando andavam o chão todo tremia. Alguns, poucos, ao entrar em contato conosco desabrocharam em luz e leveza. Explodiram em fagulhas ao encontrar seu par. Dois pequenos seres das águas, duas fagulhas de luz e vento dançando nos céus. Por anos esse dilema se estendeu. Foi quando senti as mudanças.
Uma camada estranha surgiu na superfície, hoje eu sei que se chama terra, a terra que nós conhecemos. O ar ficou pesado. A raiva tomou conta do meu ser. Além de descumprirem as regras, eles haviam levado consigo os lits bondosos e ingênuos. Em poucos milênios tudo virou escuridão. Garras, prezas, cortes, carne, sangue. Ainda, hoje eu semeio a simplicidade, o amor e a bondade. Ainda vejo o amor explodir em fagulhas, o beija-flor e as suas amadas. A terra que tudo brota. E eu, continuo aqui, esperando o tempo em que seremos novamente seres de luz, amor e sutileza. Eu sou Gaia e deixo um pouco da minha história e da de meus habitantes do reino animal, vegetal e mineral.
Obs: Segundo o tradutor do google, lit significa iluminados(a).
Certo dia eu pude presenciar o amor surgindo em dois pequenos lits, uma bela das pétalas e um gentil da terra. Vi sua amizade crescendo, simples e verdadeira, até explodir em fagulhas de luz com um pequeno toque que gerou tanta luz como uma estrela explodindo no universo! Era assim que acontecia o amor de almas com os lits, esse amor era diferente do amor universal que vibrava na terra, que todo vivente conhecia tão bem.
Os dois pequenos andavam lado a lado, eles brilhavam e o ar ao seu redor era doce e fresco como mel e o vento pós chuva no quente do verão. As folhas sutis que pendiam na pequena cintura da mocinha, os fios de luz e orvalho que eram seus cabelos, os lábios como um botão de uma minúscula flor. Ela deslizava sob o ar. Já o jovenzinho, maciço, quente, ligeiro na sua calma despreocupada. Por onde andavam uma nova relva verdejante surgia.
Tudo era lindo naqueles dias, as noites eram iluminadas, não eram escuras como as que nós conhecemos hoje. Era fresco, o crepúsculo brindava com o dia. As nuvens no constante azul, rosa e laranja. Era a terra do verão. Até aquele dia em que tudo tornou-se como é agora.
Estávamos com nossos afazeres, quando nos comunicaram que seres precisavam de nossa ajuda. Crianças perdidas no universo que aguardavam pelo nosso apoio e esperavam ser acolhidas.
Estava tudo certo, até que aquela bola de luz veio se aproximando, só que quando chegou perto o suficiente para vermos que a carruagem que vinham era feita de lava pura que guardava formas negras, eu diria que até disformes, deformadas pela tristeza, desamor, o mal e a ganância. Quis gritar e voltar atrás no que disse, eles acabariam com toda a beleza que havia aqui.
Quando a carruagem aterrissou pude ver seus pés finos e compridos surgindo entre a multidão de pequeninos. Eles tinham pelos, garras, prezas e chifres. Quando andavam o chão todo tremia. Alguns, poucos, ao entrar em contato conosco desabrocharam em luz e leveza. Explodiram em fagulhas ao encontrar seu par. Dois pequenos seres das águas, duas fagulhas de luz e vento dançando nos céus. Por anos esse dilema se estendeu. Foi quando senti as mudanças.
Uma camada estranha surgiu na superfície, hoje eu sei que se chama terra, a terra que nós conhecemos. O ar ficou pesado. A raiva tomou conta do meu ser. Além de descumprirem as regras, eles haviam levado consigo os lits bondosos e ingênuos. Em poucos milênios tudo virou escuridão. Garras, prezas, cortes, carne, sangue. Ainda, hoje eu semeio a simplicidade, o amor e a bondade. Ainda vejo o amor explodir em fagulhas, o beija-flor e as suas amadas. A terra que tudo brota. E eu, continuo aqui, esperando o tempo em que seremos novamente seres de luz, amor e sutileza. Eu sou Gaia e deixo um pouco da minha história e da de meus habitantes do reino animal, vegetal e mineral.
Obs: Segundo o tradutor do google, lit significa iluminados(a).
Esse post faz parte da blogagem coletiva relâmpago Imagem/Palavra do Interative-se!
As palavras norteadoras são Simplicidade/Amizade.
A imagem motivadora está no inicio do post.
A imagem motivadora está no inicio do post.
Que coisa mais fofiiiiiinha! *-* adoro seus textos cheios de magia, conheço pouca gente que escreve assim :D
ResponderExcluirHahahhaha awn, que boooom!
ExcluirMuito legal a sua história.
ResponderExcluirAhhh, obrigada <3
ExcluirMeu Deusssss! Que texto mais fofo é esse. Please liguem o fofurometro porque vai lá encima.rsrs
ResponderExcluirMuryel eu não conhecia o seu blog, não conhecia seus textos. Achei sua escrita leve, acabei mergulhando na fantasia. Amei mesmo! Inscrita! Nessa blogagem estou conhecendo tanta gente talentosa, algumas eu já conhecia e outras está sendo uma surpresa maravilhosa e você é uma delas. Grande bj
www.simplesmenteciana.com
Hahahahah que bom flor, fico muito feliz com isso. Eu adoro as blogagens justamente pq a gente conhece pessoas diferentes e lê coisas também diferentes!
ExcluirAiiii, que texto mais fofinho! Explosão de fofura gente!!! Fofurometro explodiu kkkk
ResponderExcluirAmei o seu conto cheio de magia, e lit's super fofinhos <3
Amei dmais! Você tem um talento imenso! Pude imaginar os lit's no decorrer do conto <3 Lindo! Adorei! Bjuus!
Ah, que bom!!! Eu gosto de sonhar e imaginar que isso é possível!
ExcluirMumu (já tô me considerando íntima, tá! eheheh), que texto mais lindo! É tocante e verdadeiro! Uma verdadeira poesia em forma de texto, contando uma história aparentemente fantasiosa, mas que diz muito sobre o mundo atual!
ResponderExcluirVocê arrasa e tô adorando ler suas escritas! <3
xoxo
Rê
Awn flor, isso toca demais meu coração mole! Um dia, quem sabe, eu junte tudo isso num livrinho singelo <3
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